O Necessário
segunda-feira, 14 de março de 2011 by Leonard M. Capibaribe
Luz provocada pelo mais simplório gesto. Ensurdecedor o som provocado por um genuíno sorriso. Devastador provocar uma lágrima solitária. Nada faz sentir tudo tão diferente. Como se o sol não tivesse poente ou a lua nunca saísse do lugar. Vida se define, tem como segredo esse gosto tão prazeroso e complexo. Nem sentir é tão certo e provoca tantos erros e vontade de errar. Não faz diferença saber quando começa e não tem como acabar. Faz de tudo um acerto, mesmo quando irracional esta. Pode ser descrito milhões, mais até que isso, mas nunca parecido, sempre desiludido e muito raramente recíproco, imaginado e reprimido, proibido e renovado, ilhado ou platônico, saudado ou saudade. Abrem-se as cortinas, apresenta a luz para o dia, ensina o sol a brilhar. Nada mais intenso do que a força desse sentimento, quanto mais pura sua forma, mais se expande, se espalha pelo mundo. Descreve mitos e deuses, provoca sacrifícios impossíveis, cria músicas que encantam o fim da vida, faz do choro cachoeira e do beijo, uma ilimitada vontade de provar o mais doce anseio e nunca parar. O infinito esta até onde o sentimento pode alcançar.