sábado, 19 de janeiro de 2013
by Leonard M. Capibaribe
Um azul sem fim, destinado a levar para todos os lados os pedidos e lembranças, as vontades fantasiosas de criança e as esperanças de um tempo sem tempo, sem memória nem história onde os dias passam devagar. Encontra um vento, desperta as velas e leva para longe e sem pressa tudo que pode, cada coração que explode sem saber onde começa ou termina, nem sabe onde chegar. Deita nesse azul claro, olha para o céu e por um albatroz ser levado, dentre nuvens de chuva e vento rasgante, por um instante nada parece mudar. E na escuridão do mar, posso ver cada ponto estelar, onde novas vidas aportam, vão e voltam até onde devem chegar.