Vingança
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009 by Leonard M. Capibaribe
Como um brilho no escuro que surge uma vez, apenas para dar a ilusão de que nem tudo é breu. Usa da esperança para manter sempre o sentimento do que perdeu. Engana com sorriso rápidos e monossilábicos. Quando nada se espera, uma centelha percorre o céu da noite, dançando entre as estrelas, avisando do fogo que não existe. Se queria vingar momento triste, assim conseguiu. Sem nenhum esforço, feriu. Agora só basta esquecer. A cicatriz não vai mais doer e quando nada ganhar, algo perdeu. Pensamento algum rendeu, e depois, vira história, poeira ao vento da memória. Algo que no fim, não prosperou, o egoísmo não deixou e se vendeu a vingança esperada. Agora não a mais nada, do que uma simples vingança.